Capitulo XII
A triste condição... de quem trabalha.
Não falo por mim neste capitulo. Cada vez que olho à minha volta, mais firme fica a frase "Tenho sorte de estar onde estou e trabalhar nesta empresa".
A questão dos direitos do trabalhador cada vez mais se coloca em certos nichos de podridão a que alguns se atrevem de chamar de empresa. Patrões que usam e abusam da necessidade de alguns em ganhar o seu e da sua alta performance nos trabalhos que efectuam. Ainda há pessoas eficientes que são altamente exploradas por estarem na triste condição de entidade trabalhadora por conta de outrem. Não há respeito sequer pela individualidade quanto mais pelas opiniões que podem aqui e acolá ser emitidas e que para ouvidos mais atentos podem ser fundamentais para o melhoramento de condições de trabalho e melhorias de funcionamento em qualquer empresa.
Existem patrões e chefes que pensam que por pagarem ao trabalhador o salário ao fim do mês, podem fazer dele o que querem, podem insulta-lo, rebaixa-lo, pisa-lo e fazer dele não mais do que um escravo ao serviço de Sua Magestade.
Que pensam eles obter de um comportamento destes? Produtividade? Qualidade? Motivação? Empenho? Crescimento?... São uns tolos que ainda não olharam para um calendário para se darem conta de que nos encontramos no ano de 2004 DEPOIS DE CRISTO!
Em cada pessoa existe uma mente produtiva e cheia de criatividade que poderá ao longo da sua carreira ajustar e melhorar processos produtivos com os quais a empresa só poderá ficar a ganhar. As relações entre os colegas de trabalho melhoram o ambiente da empresa criando assim uma motivação superior e um espirito de equipa que só poderá beneficiar a entidade empregadora.
Um chefe ou patrão que se preocupa em acompanhar os seus funcionários, apoiando-os e acompanhando-os nas alturas necessárias, dando incentivos e chamadas de atenção para que algo que esteja mal corra melhor e que reconheça verbalmente ou de outra forma mais agradável (prémios) os sucessos de quem produz bom trabalho, de certeza trará um futuro de sucesso a qualquer empresa.
Felizmente, e não me canso de repetir, eu tenho tudo isso onde estou. Ganho o que mereço, trabalho e produzo aquilo que me pedem, e pedem-me muito. Sei que deixando de produzir estarei numa posição fragil, mas contra isso luto todos os dias e por isso sou recompensado. Escusado será dizer que estou numa empresa de altíssima produtividade e de enorme sucesso.
Gostaria que mais empresas fossem assim para não me sentir num Oásis no meio do deserto.
Todos nós que trabalhamos temos direito a um tratamento digno, a recompensas justas e ao sonho de lutar por um projecto e vestir a camisola dele mesmo.
Espero que pelo menos os meus amigos encontrem esse sucesso. Um abraço Sérgio!
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