"Cromísse" Aguda...

Se faltava acontecer alguma coisa neste nosso espaço verde à beira mar plantado, aconteceu ontem. O puto parecia chocado, divertido, indignado e ainda andava meio aloado porque nem queria acreditar na história ridicula em que inadvertidamente acabou por entrar como "actor" principal.
Parece que tirou duas peças do carro que tinha acabado de estacionar, peças essas que dão por nome de matrícula e levou-as para casa para as endireitar. Até aqui tudo bem.

Passemos à cromísse aguda...
Imaginemos o "xenhor guarda, agente da autoridade" a "paxear o boné" e vê o carro estacionado sem as ditas peças.
-"Alto lá, ixto parexe muito xuspeito".... ele lá se lembrou que estavamos na véspera de um dia 11, por acaso um ano depois de Madrid e muito tempo depois do desastre do WTC. Lá fez as contas de cabeça e "dixe"...
-"Ixto é um carro armadilhado conxertexa!!! Vou ligar ao Chefe Xerôdio imediatamente!"
Mas que gandas cromos meu. Colocaram bombas no carro para provocar uma explosão... de quê?... Das próprias bombas colocadas pela moina, que sem ter exercícios marcados para os próximos tempos por falta de verbas, aproveitaram a ocasião vestiram as fatiotas novas para intervenção em casos de atentados bombistas (muito populares e frequentes em Portugal, diga-se) e pronto, rebentaram com o carro do moço!
Isto no meu ponto de vista, faz tudo parte do trauma do ignorado que no fundo todos sofremos. Ninguém nos liga puto, nem sequer os terroristas! Mas no fundo andamos sempre a fazer filmes e a travar lutas contra moinhos de vento!... Tolos!
Então o que acontece é mesmo isto, dá nas vistas que estamos ansiosos porque algo aconteça cá, e acabamos por cair no mais profundo ridículo de rebentar com um carro de um moço que apenas tirou as matriculas para as endireitar.

"Meux xenhores..." Tratem é de arranjar o que fazer, pois isso não falta cá em Portugal. Tratem de produzir em vez de criar fantasias e filmes fantásticos, vamos lá fazer os terroristas acreditar que somos um país importante e vamos dar-lhes verdadeiros motivos para que nos ataquem... e acima de tudo, dar-vos motivos para fazerem estas cenas sem que elas caiam no ridículo.

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