Capitulo II.
A vida num dia... o capítulo imprevisto.
Estou chocado.
Descongela-se o meu cérebro bruscamente com a notícia e perco toda a minha inteligencia num àpice. Basta pensar no que sucedeu ontem. A isto se chama roubo. Alguém roubou a vida de um jovem que à partida fazia tudo (ou quase tudo) pelos melhores manuais do bem viver.
Afinal o que nos mata? Será o tabaco que compramos diáriamente e que contém avisos incontornáveis quanto aos seus efeitos nocivos à saude? (ver vidairritante.blogspot.com).
Será a nossa diária viagem de autocarro snifando sovaco e levando encontrões durante 20 minutos?
Será a bebida? Será a falta de descanso? O stress? O trabalho???... NÃO!
Hoje eu digo... Fumar não mata, beber alcool faz bem, trabalhem seus malandros e não façam desporto porque isso sim, isso mata!
Hoje ouço das maiores idiotices de sempre. Comentários baratos e infundados de pessoas que se querem fazer sentir diferentes das outras.
Que comparação tem um jogador de futebol morrer em pleno relvado, sozinho em relação a um carro que se despista numa IP qualquer em que morrem todos os passageiros??...
Para que dúvidas não restem quanto à falta de pontos de comparação entre ambas as situações, passo a enumerar os factos que mais os diferenciam:
1º Apesar do piso estar molhado, o jogador não se despistou.
2º O carro concerteza seguia a alta velocidade e a intenção nas estradas nunca pode ser "marcar o golo".
3º O carro não tinha acabado de levar um cartão amarelo.
4º As nossas IP's não têm bancadas a partir das quais milhares de pessoas (homens, mulheres e crianças) possam assistir aos despistes das viaturas que lá circulam.
Será que é preciso bater a 100km/h contra uma parede para que seja um acidente horrível?
-"Que drama que se faz!... Se não fosse um gajo conhecido ninguém falava nisto!"...
Rapaz... se não fosse conhecido, concerteza não teria caido para o chão num directo da RTP!
-"Isto só vem provar que os nossos estádios não estão preparados para o Euro!... A ambulância não cabia para entrar no relvado!"
Sugiro então, que para resolver o problema do Euro se fabriquem hospitais dentro dos próprios relvados para que não hajam mais mortes desnecessárias. É facto conhecido de todos que jogadores tentam ludibriar os árbitros fazendo de conta que caem mortos no relvado.
Penso que toda a gente já pensou nisto... ou não?
-"Imaginem que se o árbitro não tivesse mostrado o cartão amarelo, nada disto teria acontecido!"
Mas isso é óbvio meu caro! A culpa é sempre desses juizes que se vestem de preto como se mensageiros da morte de tratassem. Transforma-se o apito em foice e cá temos a visão do terror!... Alguém quer comentar já agora o jogo?
Vamos então separar bem as coisas. Todos os dias acontecem coisas que nos deixam tristes, chocados.
Algumas afectam-nos mais do que outras, mas concordem que não é comum ver alguém a cair desta forma em directo, quando a nossa intenção ao carregar no botão 1 do nosso comando é ter alguns momentos de distração e relaxe.
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