Para os mais distraídos...

Aqui vai o ponto da situação resumido à minha maneira.
Há poucos meses atrás, estávamos todos muito ricos pelo que dizia o abécula do Trichet, pois receava uma escalada da inflação e então para contrariar esta tendência desatou a subir desenfreadamente as taxas de juro, o que provocou a subida em catadupa das prestações mensais de créditos assumidos por todos nós, levando assim a uma descapitalização globalizada ao nível do particular e das empresas. Hoje, o mesmo abécula Trichet receia a deflação por falta de procura e não vê jeitos de as coisas melhorarem, por isso baixou desenfreadamente as taxas de juro na esperança de repôr o nível de consumo dos particulares e de investimento das empresas de forma a recuperar a saúde financeira da Europa. Noutras palavras, agora já não está tudo rico, mas sim na banca-rota.
Para ajudar enquanto os juros subiam, o barril de crude era comercializado a 149 euros tendo subido de uma média de 80 dólares, pois receavam os produtores, outras abéculas sem nome e classificação, que a produção não fosse suficiente para a procura e de modo a controlar esta tendência, decidiram dar a marretada no povo. Hoje, receiam que não haja procura para a produção e então os preços desceram para os 40 dólares aproximadamente.
Madoff deu o maior calote de que há memória, algo a rondar os 36 mil milhões de euros para os quais tem, em contas por alto, algo como 730 milhões de euros em activos para fazer face à dívida criada ao longo de vários anos em que construiu o esquema mais ridículo de todos os tempos, a pirâmide. Ora contas feitas, o que ele possui não enche a cova de um dente daquilo que criou. É um génio ou não é, ah?
Nos Estados Unidos, só em 2008 perderam-se algo como 2,6 milhões de postos de trabalho.
A dúvida e desconfiança nos mercados financeiros mundiais é generalizada pelos constantes anúncios de possíveis insolvencias por parte de diversas instituições bancárias e seguradoras, todas elas resultado de má gestão dos grandes nomes que encabeçaram as listas dos mais bem pagos, tanto a nível nacional como mundial.
Já estou cansado de escrever. O panorama está mais ou menos descrito.
Para terminar apenas deixo a pergunta: "Aaahhh... e o burro sou eu?"

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